sábado, 12 de junho de 2010

#Calaboca Galvão

Ao transmitir a abertura da Copa, o locutor Galvão Bueno, da TV Globo, transformou-se involuntariamente em celebridade internacional. A palavra de ordem “Calaboca Galvão” – ou hastag, para ser mais exato -, ganhou o mundo e alcançou o primeiro lugar no trending topics do Twitter, provocando uma onda planetária de curiosidade. Quase imediatamente, os tuiteiros do Brasil começaram a receber especialmente em inglês, perguntas sobre aquela frase: “É um pássaro símbolo da Copa ou uma nova música de Lady Gaga?”, perguntou um cidadão da Califórnia, por exemplo.

Para os Estados Unidos, tão distantes do futebol, soou estranho que “Calaboca Galvão” fosse apenas uma brincadeira com o locutor de maior audiência no País. Foi como se estivessem nos descobrindo naquele momento, com certa perplexidade sobre a capacidade de o Brasil influir, nesse nível, nas estatísticas da Internet. O próprio Galvão, ao sentir que sua antipatia virara hit, embarcou na onda, relacionando o caso à grande audiência da Globo.

Quase todos nós ajudamos a criar, sem querer, um grande case de marketing viral para a emissora.

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O futuro da tecnologia não é mais especulação ou ficção científica. São cenários que se tornam realidades. O que virá amanhã, já está previsto hoje, com detalhes, faltando apenas uma peça que, em pouco tempo, ficará pronta. As empresas trabalham com previsões seguras. A própria ficção também. Ambas montam protótipos que certamente estarão à venda em breve nas melhores casas do ramo.

A Internet é um bom exemplo. Tudo que se usa hoje já foi pensado anos antes. Programas, ferramentas e aparelhos surgem do dia para a noite, num processo contínuo de substituição, que exige atualização permanente dos usuários. Tudo é mais rápido. O que está hoje na ponta no dia seguinte vira sucata.

A maioria das pessoas observa esse processo de longe – passivamente.


@_lulafalcao

Um comentário:

Camaleoa disse...

O lugar nenhum, o território sem fronteira é exatamente esse. Estamos em todos os lugares ao mesmo tempo e com o poder ou a capacidade (como queiram) de transformar o mundo ou, sendo mais particular, a própria história. Seja a própria vida, a rua, o bairro, a cidade ou o país.
Espero ansiosa por maiores impactos em nossas vidas profissionais.
(Mas me recuso a falar do senhor arrogante global).
Abraço!

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