segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Estado grande e bundas enormes




Quem reclama do tamanho do Estado não precisa do Estado.  Fodam-se os outros. Tenho meu plano de saúde, escola particular, aposentadoria privada, participação nos lucros da empresa e outras inúmeras vantagens do capitalismo.  A pergunta é por que me escolheram? A alguns respondo que foi a vontade de Deus e caso encerrado. Outros, no entanto, exigem respostas mais terrenas e sociológicas. Digo: tive a sorte de nascer numa boa família, estudar em bons colégios e conhecer gente importante no empresariado, amigos do meu pai, cuja herança também ajuda nas despesas, que não são pequenas, especialmente por causa dos impostos. Existem também as pessoas que vieram do nada e, com muito trabalho, subiram na vida. A ambição as livrou do fracasso e da dependência do Estado paternalista.

Nesse aspecto, minha grande preocupação é o processo eleitoral, pois o dinheiro não dá para todo mundo e os recursos, como sabemos, são escassos. Não podemos distribuí-los de forma igualitária e quem não tem acesso a bens materiais termina votando contra a gente. Eis o grande problema da democracia. Perdemos muitas eleições pelo fato de sermos minoria e ninguém leva em conta que somos melhores, mais bem preparados e aptos a conduzir os destinos da nação. O diabo é que para colocar as rédeas nesse povo vamos precisar de um Estado forte.


Pode não ser tão simples assim e é melhor que não seja.

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O Brasileiro sempre gostou de bundas e esse gosto foi se exacerbando até chegar ao culto de traseiros imensos, paquidérmicos, desproporcionais em relação ao resto do corpo de algumas mulheres. Foram construídos a duras penas, em academias, pois as coxas, também descomunais e musculosas, lembram as coxas do lateral Roberto Carlos. Não dá para pensar numa fêmea desse porte para noites de amor e sexo. Mais fácil imaginá-las tomando distância para bater uma falta.

       

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